Quando um paciente decide pelo implante dentário, muitos imaginam que o processo começa e termina na cadeira do dentista. Mas a verdade é que, antes de qualquer intervenção cirúrgica, uma série de exames é fundamental para garantir o sucesso do procedimento. Em meus 14 anos de prática clínica, tenho observado que os casos de maior sucesso são justamente aqueles precedidos por uma avaliação minuciosa e completa.
“Achei que era só marcar e fazer o implante, mas entendi que os exames prévios foram decisivos para evitar complicações. Meu implante está perfeito há cinco anos”, relata Mário, 52 anos, paciente que recebeu dois implantes na região posterior.
Este costuma ser o primeiro exame solicitado na avaliação para implantes. A radiografia panorâmica oferece uma visão geral dos maxilares, dentes, seios maxilares e outras estruturas anatômicas importantes.
Benefícios:
“Quando vi minha radiografia panorâmica, fiquei surpresa ao descobrir um dente incluso que nunca havia me causado problemas, mas que precisava ser removido antes dos implantes”, conta Luísa, 47 anos, professora.
Embora fundamental, a radiografia panorâmica tem suas limitações – apresenta distorção de aproximadamente 20% e não oferece visão tridimensional das estruturas. Por isso, exames mais específicos são frequentemente necessários.
Este exame revolucionou o planejamento de implantes dentários. De acordo com dados publicados no Journal of Clinical Implant Dentistry, a tomografia reduz em até 70% o risco de complicações cirúrgicas por permitir:
“No meu caso, a tomografia foi crucial. O dentista identificou que eu precisaria de um pequeno enxerto ósseo antes do implante, algo que não apareceu claramente na panorâmica”, explica Roberto, 63 anos, que havia perdido os molares inferiores há mais de uma década.
Um estudo recente da Academia Europeia de Osseointegração aponta que o planejamento com tomografia computadorizada aumenta a previsibilidade e longevidade dos implantes em aproximadamente 35%.
Embora não sejam exames de imagem propriamente ditos, os modelos de gesso e o enceramento diagnóstico são ferramentas valiosas no planejamento protético do implante. Eles permitem:
O sucesso do implante não depende apenas de condições locais, mas também da saúde sistêmica do paciente. Os principais exames laboratoriais incluem:
Este exame básico oferece informações fundamentais sobre o quadro hematológico do paciente:
Particularmente importante para avaliar o risco de sangramento durante e após a cirurgia, inclui:
Pacientes diabéticos merecem atenção especial. A literatura científica indica que níveis glicêmicos descontrolados podem comprometer a osseointegração dos implantes e aumentar o risco de infecções pós-operatórias.
“Como diabético, precisei ajustar meu controle glicêmico antes da cirurgia. Três meses depois, meu implante estava perfeitamente integrado”, compartilha João, 59 anos, que manteve a hemoglobina glicada abaixo de 7% durante todo o tratamento.
Dependendo da história clínica do paciente, outros exames podem ser solicitados:
Além dos exames complementares, a avaliação clínica minuciosa é insubstituível. Nesta etapa, avalio:
Pacientes com doença periodontal (gengival) ativa apresentam maior risco de complicações. Um estudo longitudinal do International Journal of Oral Implantology demonstrou que a peri-implantite (inflamação ao redor do implante) é 89% mais frequente em pacientes com histórico de periodontite não tratada.
Verificar como os dentes se encontram ao morder é fundamental para o sucesso dos implantes a longo prazo:
A quantidade de gengiva queratinizada na região do implante influencia diretamente na estética e na saúde periimplantar ao longo dos anos.
Após a realização de todos os exames necessários, chega o momento crucial de integrá-los em um planejamento personalizado. Como costumo dizer aos meus pacientes: “Cada boca é única, e cada implante deve ser planejado como se fosse o único.”
Maria Helena, 68 anos, relata sua experiência: “Me impressionou como a doutora analisou cada detalhe dos meus exames. Descobrimos que eu tinha baixa densidade óssea e adaptamos o tratamento. Hoje tenho quatro implantes funcionando perfeitamente há três anos.”
Os exames pré-implante representam um investimento em previsibilidade e segurança. Não são meras formalidades, mas ferramentas essenciais que permitem ao profissional:
Como implantodontista, posso afirmar com convicção: nunca subestime o valor de uma avaliação completa e meticulosa antes de um implante dentário. Os exames adequados são a base de um tratamento bem-sucedido e de um sorriso que permanecerá bonito e funcional por muitos anos.
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